21 novembro 2005

Cheiro a Eucalipto


Sei que sabes que não nos esquecemos
Que nem tudo foi perfeito depois
Que houve zangas, discussões

Sei que sabes que não chorei naquele dia
Que só chorei uma semana depois
Com 12 anos não sabemos o que se passa realmente

Sei que sabes que o cheiro do Eucalipto é eterno
Que me irá acompanhar a vida toda
Que tenho Saudades de ti

Sei que sabes que gostava de te conhecer melhor
Que agora gostava que estivesses cá
Para conversarmos....Um Neto, um Avô

5 comentários:

kikas disse...

Há sempre aquelas recordações, aqueles cheiros , aquele ambiente que fica para além da Morte...é com muita saudade que recordas o teu avô...
beijocas
kikas

Gambozina disse...

O meu Avô foi a minha primeira grande perda na vida. Tinha 11 anos. Lembro-me como se fosse hoje do meu pai a dizer-me no regresso da escola. Mas lembro-me ainda mais dos trabalhos de casa feitos na sua companhia, do seu Simca vermelho em que me ia buscar à escola, do seu amor infinito pela minha Avó falecida antes de eu nascer, etc.
Resumindo e concluindo, saudades de pessoas especiais que nunca morrem para nós, não é verdade?
Obrigada pela visita.

AnaBond disse...

parece cliché, mas é uma grande verdade:
eles continuam dentro de nós.

Clara disse...

Sei exactamente o que sentes...
beijos

kika disse...

ola
tambem perdi os meus avos muito nova mas conheci os muito bem lembro me deles perfeitamente bem nunca os vou esquecer um beijo estejam eles onde estiverem .
bjs