24 março 2006

METAMORFOSE

(...) Mais uma noite, a lua sobe
a urbe dorme,sinto o calor da rima que me consome,
tenho tanta fome de microfone, ganho o poder enorme dum ciclone.
Debito palavras sincronizadas
com o metrónomo, quero-me tornar
autónomo, e não autómato,pois sou um ser orgânico
e nao mecânico.
Não posso viver fechado , numa sala de panico
amordaçado, sem poder soltar o meu cantico
que me mantem único e autêntico
pois quero ser fértil ,não quero ser fútil
nem de ser um inútil de criatividade estéril
sou hábil, nao débil com psicose de posse as minhas ansiedades são de arte ignose
Limpem-se as lágrimas que o sorriso se esboçe
sente-se a fénix em nós
e começa a METAMORFOSE (...)

Serial " Brilhantes Diamantes"